Autor: Diane Setterfield
Título Original: The Thirteenth Tale
Tradução: Manuela Madureira
Páginas: 368
Colecção: Grandes Narrativas N.º 351
PVP: 20€
Arquitectado ao melhor estilo dos grandes romances anglo-saxónicos, O Décimo Terceiro Conto foi eleito "um clássico moderno" pela revista inglesa The Bookseller. Traduzido em 32 países, alcançou o primeiro lugar no top de bestsellers do jornal The New York Times, ocupando a mesma posição na revista americana Publishers Weekly, ambos relativos ao mês de Outubro de 2006. Num compulsivo e emocionante mistério, Diane Setterfield cria um enredo considerado “talentoso” pelo Washington Post. Vida Winter passou quase seis décadas a iludir jornalistas e admiradores acerca das suas origens, mantendo oculto o seu passado enigmático, tão enigmático como a sua primeira obra, intitulada Treze Contos de Mudança e Desespero, e que continha apenas doze. Porém, tudo isto pode estar prestes a mudar quando Margaret Lea, biógrafa amadora, recebe uma carta da famosa escritora convidando-a a redigir a sua biografia. Pela primeira vez, Vida Winter vai contar a verdade, a verdade acerca de uma família atormentada por segredos e cicatrizes. Mas poderá Margaret confiar totalmente nela? E terá sido ela eleita depositária das confidências por um motivo inocente? Um romance assombroso, que se tornou um bestseller imediato e que será publicado em mais de trinta línguas.
A minha opinião:
Tinha alguma curiosidade em relação a este livro e estive mais do que uma vez para o comprar aquando da sua saída. Livros sobre escritores e jornalismo, embora ficção, sempre me fascinaram. Por isso mesmo, quando surgiu a oportunidade de o ler não pensei duas vezes e só mostrou que a minha primeira impressão não estava errada. Cedo me embrenhei na personagem Margaret Lea, uma biógrafa que foi solicitada por uma das mais conhecidas e misteriosas escritoras, Vida Winter, para que esta passasse para livro a sua vida. Com algumas reservas Margaret lá aceitou o trabalho, mas sempre investigando à parte para ver se tudo batia certo com o relatado pela escritora. Isto porque, para além da estória assombrosa que ela lhe vinha a contar, Vida era conhecida, e ela mesmo reconheceu, por inventar uma estória diferente da sua vida aos jornalistas. Mas porquê a escolha de Margaret? Será que, apesar da disparidade de idades, terão alguma coisa em comum? À medida que Vida relatava as suas origens prendia ainda mais tanto Margaret como o próprio leitor de O Décimo Terceiro Conto. Um romance que, para quem gostou de O Monte dos Vendavais como eu ou A Paixão de Jane Eyre, várias vezes referidas ao longo do livro, não vai querer perder.
5 comentários:
Tenho-o aqui para ler. Com a tua opinião ainda fiquei mais curiosa. É um livro que não me escapa nos próximos meses :)
Boas leituras *
Não te vais arrepender. Vale mesmo a pena ;)
Boas leituras
Mais uma opinião sobre este livro, tão positiva como as outras opiniões, tal como pode ir ver o último post no meu blog. Andava intrigado com o facto de os bloguistas estarem a ler o mesmo livro, se era coincidência ou leitura conjunta. :)
Boas leituras!
Este livro, pela sua capa, despertou-me sempre a atenção, mas nunca o adquiri.
Gostei imenso dos dois romances que referes e pela tua opinião parece-me que é um livro a considerar.
Olá Devorador de Livros: o facto de ter sido uma opinião positiva não se prende com o facto de ser uma leitura conjunta. O livro é, de facto, imperdível. Para quem gosta de ler, sobretudo romances intrigantes e que revelam estórias um tanto ou quanto estranhas e misteriosas como os romances das irmãs Bronte vai gostar de ler este.
Quanto a ser coincidência, como diz a outra: "não há coicncidências".
Continuação de boas leituras
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