terça-feira, 6 de abril de 2010

Novidade Albatroz: Tartan - As Velas da Liberdade nas livrarias a 15 de Abril

Título: Tartan – As Velas da Liberdade
Autor: Nuno Silveira Ramos e Pedro Silveira Ramos
N.º Págs.: 176
P.V.P.: 14,90€

«Lê-se de um só fôlego, como quem lê um bom romance de aventuras.»
José Eduardo Agualusa

Prefaciado por José Eduardo Agualusa, Tartan – As Velas da Liberdade perpetua a aventura de seis jovens que escaparam, num veleiro, de uma Angola em guerra rumo a Portugal desconhecido.
Angola, 1978. Em plena guerra civil e no dia das comemorações do terceiro aniversário da independência, seis rapazes fogem de Luanda num veleiro de apenas 13 metros. Orientados por uma bússola, um mapa rudimentar e um rádio a pilhas, cruzam um oceano de dúvidas, medos e anseios, em busca da liberdade e da vida. O seu destino é Portugal, onde acabam por chegar depois de mil e uma vicissitudes.
Mais de 30 anos depois, a publicação desta história ajuda-nos a compreender um período pouco explorado da nossa História e da nossa memória colectiva. É por isso que, a 15 de Abril, a Albatroz publica Tartan – As Velas da Liberdade, dos irmãos Nuno e Pedro Silveira Ramos, o relato fiel e emocionado de uma viagem que soltou amarras e deixou viver. Os autores vão estar presentes no festival LEV – Literatura em Viagem que a cidade de Matosinhos recebe de 16 a 20 de Abril e o livro será apresentado na livraria Bulhosa de Entrecampos, em Lisboa, a 22 do corrente mês, pelas 18:30.
No prefácio da obra, José Eduardo Agualusa é peremptório: “É bom haver livros assim porque nos devolvem à vida, ao puro sabor da vida, e nos permitem continuar a acreditar que em havendo vontade, e um barco propício, toda a viagem é possível.”

Sobre os autores:
José Nuno Bobela-Motta da Silveira Ramos nasceu no Huambo em 1964. Após o início da guerra civil, viveu com a família no Namibe, em Benguela e em Luanda. Meia dúzia de anos depois da independência saiu do país com um salvo-conduto temporário e viajou para Portugal. Em 1987 partiu para Macau, onde estudou Comunicação Gráfica e Guitarra Clássica e onde exerceu funções de realizador de rádio na Teledifusão de Macau, profissão que viria a retomar no regresso a Portugal, depois de 1999.
Pedro João Bobela-Motta da Silveira Ramos nasceu em Lisboa em 1959 e meses depois viajou para Angola. Passou a época colonial no Huambo e, tal como os seus familiares, passou o tempo de guerra civil em fuga entre Lubango, Namibe, Benguela e Luanda. Na capital angolana, ainda estudante, fez natação de competição no Clube Nun’Álvares Pereira e desenvolveu a sua paixão pelo mar e pela vela. Em 1978, foi um dos que fugiu para Portugal no veleiro Tartan. Actualmente, trabalha numa empresa de observação de golfinhos no Algarve.

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