Depois do sucesso do livro inspirado no filme “Sexo e a Cidade”, eis a versão feminina de cartas de Cartas de Amor de Grandes Homens
Título: Cartas de Amor de Grandes Mulheres
Autor: Ursula Doyle
Chancela: Bertrand Editora
Disponível a partir de 5 de Fevereiro
N.º de Páginas: 162
PVP: 13,45 €
O ano passado Cartas de Amor de Grandes Homens (no filme «Big Love Letters of Great Men») saltou do grande ecrã para a vida real e foi publicado em Janeiro de 2009 pela Bertrand. Precisamente um ano depois, também a pensar no Dia dos Namorados, surge Cartas de Amor de Grandes Mulheres.
Com reproduções de cartas de Emily Dickinson, Ana Bolena, Maria Brontë e da Imperatriz Josefina, entre tantas outras mulheres históricas, Cartas de Amor de Grandes Mulheres conta também com a correspondência de Florbela Espanca e Ofélia Queiroz e ameaça tornar-se assim um dos livros mais românticos de sempre. Também lhe parece que o amor é um delicioso veneno (William Congreve)? Que às vezes queima como o Sol (Henrique VIII) ou penetra no coração como gotas de chuva (Flaubert), mas não sabe como dizê-lo à sua cara-metade? Cartas de Amor de Grandes Mulheres, tal como o anterior, fala por si só: é romântico, inspirador, original e inesquecível. E é, portanto, além do presente perfeito para o próximo Dia dos Namorados, uma obra para toda a vida.
Para Napoleão Bonaparte
Enviada de Navarra, em Abril de 1810
Milhares e milhares de agradecimentos carinhosos por não te teres esquecido de mim. O meu filho trouxe-me agora a tua carta. Li-a com excitação, e, no entanto, gastei muito tempo com ela; pois não havia nela uma palavra que não me fizesse chorar. Mas essas lágrimas eram tão doces. Encontrei novamente o meu coração, e como ele sempre será; há sentimentos que vivem por si mesmos e que só podem terminar juntamente com ele. Ficaria eu em desespero se a minha carta do dia 19 te tivesse desagradado; não me lembro exactamente das expressões que usei, mas conheço cada sentimento doloroso que me ditou as palavras, fruto do desapontamento de não ter recebido notícias tuas. Escrevi-te aquando da minha partida de Malmaison; e, desde então, quantas vezes não desejei ter-te escrito mais vezes! Mas entendo os motivos por detrás do teu silêncio, e temia que uma carta tua me pudesse deixar triste. A que te envio foi revitalizadora para mim. Fica contente; tão contente quanto mereces; é todo o meu coração que fala contigo. Tu também me deste a minha dose de alegria, uma partilha sentida vividamente; para mim, nada iguala uma demonstração da tua lembrança. Adeus, meu amigo; agradeço-te com tanto carinho quanto o amor que sinto por ti.
Josefina
1 comentário:
Lindo!
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