Autor: Inês Botelho
N.º Págs.: 208
P.V.P.: 15,90€
Sinopse:
Elisa e Alexandre conhecem-se num fim-de-semana no Caramulo. São ambos jovens, pertencem a círculos diferentes, vêem o mundo de perspectivas quase sempre opostas – e, no entanto, parecem incapazes de escapar à atracção que lentamente os envolve. Com avanços e recuos, iniciam então uma relação que não entendem e questionam. Mas que os marcará para sempre.
Elisa tem medo da lua e das janelas sem cortinas. Pensa de mais e quer entender o mundo nas suas múltiplas facetas. Alexandre, pelo contrário, avança sem grandes reflexões, preocupado em aproveitar cada momento do presente antes que as responsabilidades o amarrem.
Romance de iniciação à idade adulta, O Passado Que Seremos dá-nos o(s) retrato(s) de uma geração e dos caminhos onde procura encontrar a “sua” verdade.
A minha opinião
Um encontro de trabalho entre médicos faz com que Elisa e Alexandre se conheçam, no Caramulo. Os dois, que acompanham os respectivos pais num jantar que une os médicos a delegados de informação médica, acabam por estabelecer relação e tempos mais tarde, tornam-se namorados. Alexandre, filho de pais separados, vive com a mãe. Estudante de Direito é um rapaz que, apesar do seu grupo de amigos, precisa de atenção e, por isso mesmo, vive obcecado com a sua relação com Elisa. Por sua vez, Elisa, órfã de mãe, é uma rapariga que pode considerar-se despojada de grandes sentimentos. Apesar de gostar de Alexandre, o início da relação acaba por aborrecê-la devido aos constantes pedidos de atenção por parte do namorado. É uma rapariga fria, anti-social, feitio que se agravou com a morte da mãe quando era criança.
De duas pessoas de mundos tão diferentes nasce uma relação, não sei se se pode dizer firme, mas com sentimento mútuo. Elisa esforça-se para se integrar no grupo de Alexandre e o mesmo acontece com ele. No entanto, não se conseguem adaptar aos amigos de ambos.
Fiquei surpreendida com a escrita da jovem Inês Botelho, que não conhecia. A autora estreou-se na literatura fantástica, área que não aprecio, mas em 2007 editou o seu primeiro romance Prelúdio, obra que estou curiosa em ler. Numa escrita simples, Inês Botelho dá-nos a conhecer as personagens numa forma peculiar como se de uma troca de correspondência entre os protagonistas se tratasse. Para os curiosos podem aceder ainda ao site da autora www.inesbotelho.com
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