sábado, 9 de janeiro de 2010

Novidades Planeta para o 1.º timestre de 2010

Ano novo, livros novos! APor isso mesmo, a Planeta apresenta as principais novidades para o primeiro trimestre de 2010, na linha das apostas editoriais que tem vindo a desenvolver.

No âmbito da literatura ibérica, depois da recente publicação de Paraíso Inabitado, de
Ana Maria Matute, destaca-se a edição de um novo título de Juan José Millás, vencedor
do Prémio Planeta, do Prémio Nacional Narrativa em 2008 e finalista do Prémio Literário
Casino da Póvoa com o livro O Mundo. Desta vez, o autor revela todo o seu humor,
inteligência e acuidade em curtas narrativas irresistíveis, reunidas sob o título Os Objectos Chamam-nos.
Da nova geração de talentos literários da vizinha Espanha, evidencia-se o nome de Isaac
Rosa, autor nascido em Sevilha em 1974, que já impressionou a crítica com os seus primeiros títulos, premiados com vários galardões de prestígio. Na sua obra mais recente, O País do Medo, distinguida pelo Prémio José Manuel Lara, aborda o peso do medo na sociedade contemporânea ocidental, através da história de um homem normal que transforma a sua vida numa paranóia, despertada por pequenas situações quotidianas. Uma reflexão inteligente marcada pela era pós -11 de Setembro, em que os dispositivos de segurança se sofisticam mas, paradoxalmente, os receios se descontrolam.
A língua portuguesa continua a ser uma das principais apostas da Planeta. Nesse âmbito, a editora vai reeditar uma das obras maiores do consagrado jornalista e escritor brasileiro Zuenir Ventura. O livro é o primeiro de uma colecção tentadora, publicada no Brasil, sobre os sete pecados mortais. Inveja-Mal Secreto, com prefácio de Miguel Sousa Tavares, que diz ter reconhecido neste livro «a carta de um amigo», aborda o mais renegado mas transversal dos sentimentos humanos, frequentemente atribuído ao povo português, num registo entre a ficção e a não-ficção, com a mestria de um dos mais talentosos escritores contemporâneos da língua de Camões, o poeta que terminou Os Lusíadas precisamente com a palavra… inveja.
Dois títulos destacam-se na área da didáctica sobre a nossa complexa e fascinante língua, negligenciada pelos seus próprios falantes. Assim é que é Falar!, coordenado pela especialista Maria Regina Rocha, sintetiza dúvidas partilhadas por muitos, respondendo a 201 perguntas de forma clara e esclarecedora, com exemplos práticos e também extraídos de textos literários.
Ainda, do premiado autor de romances históricos, Sérgio Luís de Carvalho, o livro Nas
Bocas do Mundo, é uma estreia na não-ficção, que conduz o leitor através de várias épocas do tempo histórico, num passeio cronológico pela origem de algumas das mais curiosas expressões idiomáticas do português. “Sem dourar a pílula” é caso para dizer que não é preciso “pôr as barbas de molho” nem fazer “um esforço titânico” para devorar este livro onde nunca “se perde o fio à meada”.
E há mais de 100 anos, ouviu-se por Lisboa “Morreu o Rei, Viva o Rei”. No ano do centenário da República Portuguesa, a Planeta edita, do consagrado autor francês Jean Pailler, A Tragédia da Rua do Arsenal, um romance sobre os bastidores da conspiração que levou à morte de D. Carlos nos alvores do republicanismo. Esta é uma história de ficção, no cenário rigorosamente retratado da época, em que as paixões do príncipe herdeiro são tão transformadoras como os grandes movimentos políticos.
Ainda na literatura estrangeira, do outro lado do Atlântico chega a nova ficção de Sam Savage, o autor norte-americano que, num fenómeno de boca-a-boca, se tornou um verdadeiro sucesso internacional com a terna e divertida história de Firmin, já em segunda edição em Portugal. O Grito da Preguiça é o segundo livro do autor que se deu a conhecer já depois dos 60 anos e conta a história de um homem na crise da meia idade, um editor de uma revista cultural que ninguém leva a sério, frustrado por não ser escritor, e subitamente envolvido em várias peripécias pessoais que evidenciam o caos da sua vida, a sua decadência e a sua inadequação ao mundo real.
Na área do infanto-juvenil, destaca-se a publicação dos segundo e terceiro volumes da série «Sara e as Goleadoras», da escritora Laura Gallego. Em breve, chegam aos jovens leitores as novas e divertidas histórias de Sara e as suas amigas, no mundo que antes estava destinado aos rapazes: o futebol. Jerónimo e Tea Stilton regressam também para pôr tudo aos quadradinhos: a Planeta edita O Segredo da Esfinge e A Vingança do Clube de Lucerlote, mais aventuras protagonizadas pelo famoso casal de irmãos na Ratónia.
Uma área em que a Planeta se está a destacar e que será reforçada em 2010 é a literatura fantástica, para um público jovem adulto. A série «Crónicas Vampíricas», adaptada ao pequeno ecrã e transmitida recentemente pela RTP 1, confirmou o seu êxito com a reedição dos três primeiros volumes. A nova saga de L.J. Smith, «Mundo da Noite», aguardado pelos fãs da literatura gótica, chega a Portugal com o primeiro volume O Vampiro Secreto.
Para o primeiro trimestre de 2010, a Planeta reserva também o segundo livro da série
«Caçadores de Sombras», o mundo criado por Cassandra Clare onde Stephanie Meyer
confessou querer viver. Depois de A Cidade dos Ossos, chega ao mercado português A
Cidade das Cinzas.
Na linha do romance feminino, iniciada com a publicação de Uma Aposta Perversa, de
Emma Wilds, a Planeta edita Doce Valentine, da autora ‘best seller’ Adriana Trigiani. O
livro tem como principal personagem uma jovem adulta de 33 anos que decide mudar o
rumo da sua vida, aparentemente falhada, quando retoma o centenário negócio de família: a produção ‘glamourosa’, artesanal e altamente especializada de sapatos, o segundo melhor amigo da mulher. Uma história de amores e desamores, fracassos e sucessos, que fará o leitor viajar entre Nova Iorque e o cenário rural das montanhas italianas.
Especialmente a pensar no público feminino, a Planeta prepara a publicação de um dos
nomes maiores da fantasia, a australiana Trudi Canavan, vencedora do Aurelius Award
por duas vezes, e recordista internacional de vendas. A Sacerdotisa da Luz é dotada de
poderes excepcionais, mas o mundo que representa está ameaçado pela sombra do mal.
Na linha do romance histórico, A Aia da Rainha, de Barbara Kyle, ex-apresentadora de
televisão canadiana que se dedica agora exclusivamente à escrita, conta uma história de
intrigas, traição e orgulho no tempo de Henrique VIII, em Inglaterra, quando Catarina de
Aragão é atormentada pela ascensão de Ana Bolena e também por um segredo inconfessável que só a sua aia conhece.
No género policial, destaca-se a publicação de dois novos títulos de Donna Leon, Morte Num Estranho País e Provas Manipuladas. O quarto e quinto livros que a Planeta
edita da grande senhora do crime levam-nos novamente pelas ruas da cidade mais
encantada da Europa, Veneza, pela mão do inspector Brunetti, em intrigas criminais que levantam as principais questões da actualidade, no estilo da grande autora e cronista dos nossos tempos. E na sequência de Biblioteca da Morte , de Gleen Cooper, chega aos escaparates a sequela deste thriller histórico. O Livro das Almas colocará o agente Will Piper em busca de um livro desaparecido que poderá mudar os destinos da Humanidade, e as pistas para o encontrar estão escondidas nas entrelinhas de um soneto de Shakespeare.
Destaque ainda a criação de uma linha editorial dedicada à espiritualidade, oferecendo títulos diversificados, para público mais esotérico mas também para os mais cépticos. Um Anjo Chamou por Mim, de Theresa Cheung, nascida numa família de espiritualistas com poderes psíquicos, reúne testemunhos pessoais de situações em que anjos da guarda evitaram tragédias ou intervieram milagrosamente.
Do médico Larry Dossey, autor do ‘best seller’ Helling Words, a Planeta edita um livro em que o autor aborda acontecimentos observados no âmbito da sua prática clínica, numa reflexão sobre
O Poder das Premonições.

A Planeta convidou ainda diversos autores para a 11.ª Edição do encontro literário Correntes d’Escritas, a realizar entre
os dias 24 e 27 de Fevereiro como de Espanha, Isaac Rosa; Brasil Zuenir Ventura; Portugal: Sérgio Luís de Carvalho e Mário Zambujal.


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