Autor: Luis Sepúlveda
N.º Págs.: 160
P.V.P.: 14.40€
Sinopse:
Num velho armazém de um bairro popular de Santiago do Chile, três sexagenários esperam impacientes pela chegada de um quarto homem. Cacho Salinas, Lolo Garmendia e Lucho Arencibia, antigos militantes de esquerda derrotados pelo golpe de estado de Pinochet e condenados ao exílio, voltam a reunir-se trinta e cinco anos depois, convocados por Pedro Nolasco, um antigo camarada sob cujas ordens vão executar uma arrojada acção revolucionária. Mas quando Nolasco se dirige para o local do encontro é vítima de um golpe cego do destino e morre atingido por um gira-discos que insolitamente é lançado por uma janela, na sequência de uma desavença conjugal.
A minha opinião:
Conheci Luís Sepúlveda há alguns anos quando me ofereceram “Histórias de uma gaivota e do Gato que a Ensinou a Voar mas, confesso, quando o li não fiquei grande fã da escrita do autor chileno. No entanto, com A sombra do que fomos, fiquei bastante agradada com a temática abordada, assim como a forma como o escritor fala dos problemas políticos do Chile, na década de 1970. Apesar de relatado no presente, A sombra do que fomos remonta ao passado, um passado ditatorial da era de Pinochet, que fez com que muitos chilenos tivessem saído do país, em busca de uma vida melhor e de mais liberdade, sobretudo na Europa. Porém, o tão esperado regresso ao seu país natal não lhes trouxe a felicidade esperada. Após 35 anos, quatro ex-militantes de esquerda encontram-se, recordam os tempos idos, e lutam por um objectivo que poderá mudar para sempre as suas vidas. Um pequeno livro, mas que reúne uma enorme mensagem. Recomendo.
Excerto: “…do exílio não se regressa, que qualquer intenção de o fazer é um engano, uma tentativa absurda de habitar um país guardado na memória.”
1 comentário:
Olá Maria Manuel!
Tens um miminho no nosso blog.
Bj
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