Autor: Helen Brown
Edição/reimpressão: 2009
Páginas: 350
Editor: Caderno
Colecção: Cadernos de Estimação
Preço: 13,46€
Sinopse
Helen estava na casa de uma amiga quando recebeu a notícia: Sam tinha acabado de morrer. Ainda pensou que Sam fosse um familiar qualquer distante, mas não, era mesmo o seu Sam, o seu filho mais velho: morreu atropelado, à frente do irmão mais novo. O mundo de Helen começou a ruir. Noites sem dormir, pensamentos suicidas, uma depressão profunda. Enquanto, à sua volta, a família se deixava levar pelo desespero, pelas discussões, pela tristeza infinita de perder um ente querido. Até que um dia bateram à porta. Era uma vizinha, trazia no colo um gato ainda bebé. Helen já nem se lembrava. Um mês antes tinha ido com os filhos ver uma ninhada, e prometera a Sam que lhe daria um dos gatinhos. E ali estava ele, uma impertinente bola de pêlo preto. O seu primeiro impulso foi rejeitar de imediato aquele pequeno intruso. Mas então viu Rob, o seu outro filho, a acariciar o bichano. E pela primeira vez em muito tempo, viu-o sorrir… Cleo tinha chegado a casa. E aos poucos começaria a devolver àquela família a alegria de viver.
A minha opinião
Quando vi pela primeira vez a capa deste livro pensei logo que o tinha de ter. Primeiro porque adoro gatos, mas sobretudo porque o gato retratado é uma gatinha preta, igualzinha à minha, Betinha. Por sorte, recebi-o de prenda de Natal e devorei-o num ápice. Confesso que já tenho lido livros sobre animais e tenho ficado um pouco desiludida porque a maioria ronda à volta da história dos seus donos e muito pouco sobre os mesmos. Mas este surpreendeu-me. À semelhança de "Marley e eu", Cleo é de facto a protagonista do livro de Helen Brown. À medida que ia lendo as aventuras da gatinha preta, recordava muita das travessuras da minha própria gata Betinha, mas felizmente mais bem comportada. Em Cleo, Helen Brown conta como a gata preta ajudou a sua família a superar o desaparecimento de Sam, o seu filho mais velho. Pouco antes de falecer, Sam e o irmão Rob tinham ido visitar uma ninhada de gatinhos, e Sam fez prometer a mãe a dar-lhe um como presente de aniversário. Infelizmente nunca o chegou a ter, visto ter falecido antes. Quando o gatinha já estava pronto para ser adoptado, Helen já nem se lembrava que tinha feito a promessa ao seu filho e não estava disposta a ter um gato, mas quando viu a cara de felicidade de Rob, voltou com a palavra atrás e foi assim que Cleo entrou nas suas vidas. Teve uma vida plena, cheia de felicidade, e foi muito amada pelos seus donos, Helen e Rob. Ela fazia parte da família como acontece cá em casa. A Betinha não é um mero animal doméstico, mas sim parte da nossa família. Para quem gosta de animais, um livro que aconselho a ler pela ternura que transmite.
Excertos:
“Os animais sabem muito mais do que as pessoas. Os cães sabem quando vai haver um tremor de terra, os pássaros podem voar meio mundo para encontrar o seu ninho. Se as pessoas ouvissem mais vezes os animais não cometeriam tantos erros.”
“Um gato não vai onde o convidam. Aparece onde precisam dele.”
4 comentários:
Olá!!
Fiquei cativada por este livro. A história deve ser linda. E como a tua opinião é tão boa acerca do livro, fiquei com imensa vontade de o comprar :D
Olá Maria!
Fiquei muito curiosa...
bjinhs
Eu já comecei a ler este livro e é muito cativante porque explica as sensações sentidas pela Helen e pela família de um modo muito bom. Nós pododemos, perfeitamente, imaginar como era lá estar e sentir tudo aquilo que a Helen sente. É formidável.
Obrigado
Eu já comecei a ler este livro e é muito cativante porque explica as sensações sentidas pela Helen e pela família de um modo muito bom. Nós pododemos, perfeitamente, imaginar como era lá estar e sentir tudo aquilo que a Helen sente. É formidável.
Obrigado
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