O Último Bandeirante –Pedro Pinto
Colecção: Romance
P.V.P: 17 €
ISBN: 978-989-626-154-2
Páginas: 296
Formato: 16 X 23,5 / Brochado
Data de lançamento: Março
Quando Raposo Tavares atacou a Missão Jesuíta de Jesus Maria, o seu objectivo era conquistar a região do Tape em nome da Coroa portuguesa e destruir o sonho do Superior Diego de Trujillo, seu inimigo de longos anos. Estava longe de imaginar que começava ali uma corrida de vida e morte à maior bandeira de sempre em terras do Brasil. Com as mãos sujas de sangue, a roupa a cheirar a queimado e milhares de índios aprisionados, Raposo Tavares, o maior bandeirante de todos os tempos, regressou à vila de São Paulo. Podia, finalmente voltar a sua casa, ao fabrico das suas estranhas infusões, ao desenho dos seus mapas e aos braços apaixonados de Maria Teresa. Mas, a partida estava novamente marcada. Era altura de regressar ao mato, de definir as controversas fronteiras de Tordesilhas, que opunha Portugueses e Espanhóis, e procurar um sonho de extraordinárias riquezas que não era o seu: o Eldorado que todos ambicionavam encontrar.
Pedro Pinto é coordenador e apresentador do Jornal Nacional da TVI desde 2000 e jornalista desde 1997. Formado em Relações Internacionais e mestre em Desenvolvimento e Cooperação Internacional pelo ISEG. É professor na Universidade Autónoma de Lisboa desde 1996, responsável pelas cadeiras de Integração Económica e de Jornalisno. É coordenador da pós-graduação em Televisão e professor convidado em diferentes mestrados.
Mulheres Aventureiras – Rosário Sá Coutinho
Colecção: História Divulgativa
P.V.P: 21 €
ISBN: 978-989-626-155-9
Páginas: 208 – Ilustrado a p/b
Formato: 16 X 23,5 / Brochado
Data de lançamento: Março
Da medina de Marraquexe, colorida pelas especiarias e perfumada pelo incenso, às frias muralhas da praça de Ceuta, passando pelos serões quentes e opulentos dos bailes do Rio de Janeiro ou pelos exóticos haréns da Índia, este livro leva-o, numa viagem apaixonante, aos quatro cantos do mundo, onde mulheres portuguesas fizeram história.Protagonistas de estórias de amor ou de batalhas sangrentas, cruzaram mares, empunharam armas, foram hábeis diplomatas e audazes comerciantes. D. Maria de Eça, a Capitoa, D. Juliana, a Negociadora, D. Mécia de Monroy, a Cativa, são algumas destas aventureiras que a jornalista Rosário Sá Coutinho resgatou do anonimato a que a História oficial, habitualmente centrada nas personagens masculinas, as relegou.Este livro, baseado numa vasta e original pesquisa histórica, descreve-lhe a empolgante vida destas corajosas mulheres que, ao longo de quatro séculos, desafiaram preconceitos, lutaram pelos seus sonhos e viveram sempre à frente do seu tempo. Mulheres aventureiras que merecem um lugar na nossa História.
Rosário Sá Coutinho é jornalista e editora da revista Blue Travel desde 2003. Nasceu em Roma no ano em que o Homem foi à Lua, de pai limiano e mãe coimbrã. Viveu em Londres, na Guiné-Bissau, cresceu nas praias de Luanda, nos montes e ribeiros do Vale do Lima, nas ruas de Madrid e de Roma, e finalmente aterrou em Lisboa onde completou os estudos, tornando-se jornalista por um golpe de sorte – ou do destino.
Marcelo Caetano o Homem que perdeu a fé – Manuela Goucha Soares
Colecção: História do Séc. XX
P.V.P: 30 €
ISBN: 978-989-626-158-0
Páginas: 296 + 44 Extratextos
Formato: 16 X 23,5 / Cartonado
Data de lançamento: Março
Quando António de Oliveira Salazar caiu da cadeira, Marcello Caetano, há muito apontado como o Delfim do regime, não hesitou. Chegara a sua hora de assumir o cargo de presidente do Conselho, e sair definitivamente da sombra de Salazar, um homem de quem muitas vezes discordara. Ao longo de três décadas, Salazar afastara-o repetidamente do caminho do poder, mas, apesar disso, Marcello nunca o confrontou nem tentou derrubá-lo.
Marcello Caetano era um homem em tudo diferente de Salazar. Gostava de conhecer o mundo e as pessoas e houve quem, durante algum tempo, respirasse a sua «Primavera», na esperança de que novos ventos soprassem em Portugal. Mas era tarde de mais. A 25 de Abril de 1974, o sonho do último presidente do Conselho caiu por terra.
A jornalista Manuela Goucha Soares traça um retrato único desta figura fundamental da segunda metade do século XX português. Um homem recheado de tensões e contradições. Desde as suas origens modestas, católicas e monárquicas, passando pela sua brilhante carreira académica, onde ficou conhecido como o «pai» do Direito Administrativo português, até à sua família e ao amor incondicional pela mulher, Teresa, doente do foro psiquiátrico que se tornou numa autêntica cobaia nas mãos dos médicos e que Marcello acompanhou até aos últimos dias de vida.
Aos 67 anos, Marcello Caetano partiu para o Brasil, o seu destino de exílio. Morreu aos 74, no Rio de Janeiro, agnóstico e desiludido com a vida e com o país que deixara do outro lado do Atlântico. Era um homem que tinha perdido definitivamente a fé.
Manuela Goucha Soares é autora da Fotobiografia de Ramalho Eanes e de Primeiras-damas do pós-25 de Abril, ambos editados pelo Museu da Presidência da República.
Jornalista do Expresso desde 1988, licenciou-se em Comunicação Social pela Universidade Nova de Lisboa.
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