António Ramos Rosa foi o poeta indicado pela Sociedade Portuguesa de Autores para a XVIII edição do Prémio Rainha Sofia de Poesia.
Este é um dos galardões literários de maior prestígio no espaço hispânico e a candidatura de Ramos Rosa teve em conta a grandeza e a representatividade da obra do autor português.
Ramos Rosa, 85 anos, nasceu em Faro, é um poeta português e também reconhecido desenhador. Em 1958 publica no jornal «A Voz de Loulé» o poema "Os dias, sem matéria". No mesmo ano sai o seu primeiro livro «O Grito Claro», n.º 1 da colecção de poesia «A Palavra». Ainda nesse ano inicia a publicação da revista «Cadernos do Meio-Dia», que em 1960 encerra a edição por ordem da polícia política.
Colaborou em diversos jornais como A Capital; Artes & Letras; Comércio do Porto; Diário de Lisboa; Diário de Notícias; Diário Popular; e O Tempo. Colaborou em revistas como Árvore (1952 -1954); Cassiopeia (1956); Cadernos do Meio-Dia (1958 -1960); Esprit; Europa Letteraria; Colóquio-Letras; Ler; O Tempo e o Modo; Raiz & Utopia; Seara Nova; Sílex; Revista Vértice.
Como escritor venceu o Prémio da Bienal de Poesia de Liége, 1991; Prémio Jean Malrieu para o melhor livro de poesia traduzido em França, 1992. Pela sua vasta obra venceu Prémio Fernando Pessoa; Prémio Nacional de Poesia, da Secretaria de Estado de Informação e Turismo (recusado pelo autor), 1971 (Nos seus olhos de silêncio); Prémio Literário da Casa da Imprensa (Prémio Literário), 1972 (A pedra nua); Prémio da Fundação de Hautevilliers para o Diálogo de Culturas (Prémio de Tradução), 1976 (Algumas das Palavras: antologia de poesia de Paul Éluard); Prémio P.E.N. Clube Português de Poesia, 1980 (O incêndio dos aspectos); Prémio Nicola de Poesia, 1986 (Volante verde); Prémio Jacinto do Prado Coelho, do Centro Português da Associação Internacional de Críticos Literários, 1987 (Incisões oblíquas); Grande Prémio de Poesia APE/CTT, 1989 (Acordes); Prémio Municipal Eça de Queiroz, da Câmara Municipal de Lisboa (Prémio de Poesia), 1992 (As armas imprecisas); Grande Prémio Sophia de Mello Breyner Andresen (Prémio de Poesia), São João da Madeira, 2005 (O poeta na rua. Antologia portátil).
1 comentário:
A ua poesia é de uma beleza rara...Oxalá ganhe o prémio,pois é bem merecido!
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