sábado, 15 de setembro de 2012

Uma ida à pesca diferente… - Satoshi Itaya [Opinião]

Título: Uma ida à pesca diferente…
Texto / Ilustrações:
Satoshi ItayaColeção: ÁlbunsNº Páginas: 32P.V.P.: 12,51 €

O senhor Bode e o senhor Toupeira levam o ratinho Alfredo pela primeira vez à pesca. O primeiro é um pescador descontraído, o segundo muito mais impaciente. Mas é quando chega a senhora Quiproquó, que é tão prestável e alegre quanto desajeitada, que as peripécias se começam a suceder. A estreia de Alfredo como pescador acaba por ser mais atribulada do que o previsto… mas por isso mesmo ainda mais memorável!
Uma original história de amizade que mostra o quanto o inesperado se pode revelar divertido.
Satoshi Itaya é um autor e ilustrador japonês que já por duas vezes foi distinguido com o Prémio Bologna Ragazzi na Feira do Livro de Bolonha. Este é o seu primeiro livro a a chegar a Portugal e em breve seguir-se-á outro título da mesma série, intitulado Afinal, do que é que a senhora Quiproquó anda à procura?

A minha opinião: 
Para quem tem filhos, como é o meu caso, o desejo que eles sigam o gosto pela leitura é enorme. Por isso, toca a incutir o gosto desde tenra idade. E se os livros vieram acompanhados por ilustrações belíssimas como este Uma ida à pesca diferente de Satoshi Itaya ainda melhor. Sabemos como é importante a imagem em tenra idade. 
Três amigos decidem ir à pesca naquela que vai ser a estreia do ratinho Alfredo. O bode e o toupeira decidem dar-lhe conselhos, mas nenhum parece resultar. Ou porque são demasiados lentos e puxar a cana de pesca ou demasiado impulsivos, o que é certo é que não está a resultar. Por fim, aparece a senhora Quiproquó a ajudar à festa tornando o final do livro bastante divertido. 
Uma ida à pesca é um livro divertido com ilustrações magníficas que fazem as delícias dos mais novos. A minha filhota adorou!
 

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

O Prisioneiro do Céu - Carlos Ruiz Zafón [Opinião]

Título: O Prisioneiro do Céu
Autor:
Carlos Ruiz Zafón
N.º de Páginas: 400
PVP: 21,90€
Disponível a partir de 28 de Junho

O Prisioneiro do Céu, é o terceiro livro da série O Cemitério dos Livros Esquecidos, que começou com A Sombra do Vento e O Jogo do Anjo, onde o autor regressa à mesma linha de acção e às mesmas personagens.

Para os que se apaixonaram por A Sombra do Vento e se deleitaram com O Jogo do Anjo, e para muitos outros amantes dos livros, o novo romance de Carlos Ruiz Zafón é uma verdadeira promessa de felicidade. A terceira parte da tetralogia O Cemitério dos Livros Esquecidos brinda-nos com muito do que já testemunhámos nos dois livros anteriores e prepara-nos para o grande desenlace desta aclamada série, que sairá dentro de alguns anos.

O Prisioneiro do Céu tem um início arrebatador: um estranho entra na livraria dos Sempere e semeia a ansiedade no coração de Daniel, que terá de descobrir, pela mão do seu amigo Fermín Romero Torres, um passado que nunca suspeitava.
Tudo isso, claro, acontece em Barcelona, 1957. Daniel Sempere e o amigo Fermín, os heróis de A Sombra do Vento, regressam à aventura, para enfrentar o maior desafio das suas vidas. Quando tudo lhes começava a sorrir, uma inquietante personagem visita a livraria de Sempere e ameaça revelar um terrível segredo, enterrado há duas décadas na obscura memória da cidade.
Ao conhecer a verdade, Daniel vai concluir que o seu destino o arrasta inexoravelmente a confrontar-se com a maior das sombras: a que está a crescer dentro de si.

A minha opinião:


Conheci Zafón com A Sombra e o Vento e desde aí sou uma devoradora dos seus livros. Apesar de ainda não ter tido oportunidade de ler O Jogo do Anjo não pude deixar de o fazer com o seu mais recente livro, inserido na tetralogia O Cemitério dos Livros Esquecidos. No entanto, e por saber que, apesar de ser inserido numa série, os livros podem facilmente ser lidos aleatoriamente, decide pegar n' O Prisioneiro do Céu e não me arrependi.

Zafón leva-nos mais uma vez à Barcelona dos anos 50, mas não se fica por aqui. Neste terceiro volume somos levados a vivenciar (muitas vezes parecendo que estamos presentes tal é a descrição que faz) os presos políticos nos anos 30, a forma como eram tratados barbaramente, e até onde vai a ambição de um homem. No tempo da ditadura franquista quase tudo valia.


E aqui, na prisão, que a vida da história da mãe de Daniel Sampere se descobre. Fermin, mais uma vez, é o protagonista que nos leva à revelação da morte de mãe de Daniel, mostrando cada vez mais uma personagem fulcral para desenvolver toda a trama.

Tudo começa quando um estranho irrompe na livraria dos Sampere e compra uma edição magnífica de O Conde de Monte Cristo, que oferecerá a Fermin com a seguinte dedicatória: “Para Fermin Romero de Torres, que regressou de entro os mortos e possui a chave do futuro.”

Recomendo este livro que me deu muito prazer ler, ao sabor de um pacotinho de sugus. 


Excertos:

“Tudo o que é bom está sempre fechado à chave” - pag. 26

“O mundo é demasiado pequeno quando não se tem um sítio para onde ir.” - pág. 124

"Mesa Real. A Dinastia de Bragança" de Ana Marques Pereira é novidade da Esfera dos Livros

Sabia que D. Carlos era um rei gourmet? Que a mostarda entrava quase em todas as refeições e que os legumes eram vistos como alimentos que apenas os pobres comiam? Sabia que a primeira ementa surgiu na década de 1880?

Encontra estas e muitas outras curiosidades no  livro Mesa Real. Dinastia de Bragança de Ana Marques Pereira. Uma viagem aos hábitos alimentares dos reis da Dinastia de Bragança e da sua corte durante 270 anos, da progressiva introdução dos alimentos, às modas e orientações sociais e religiosas, os objetos  usados na mesa, as cozinhas e os tipos de utensílios, técnicas e formas de confeção e o protocolo à mesa que foi evoluindo ao longo dos tempos.

Esta história começa em Vila Viçosa com o casamento do duque de Bragança, futuro D. João IV com D. Luísa de Gusmão, que encheu os salões do palácio para um magnífico e requintado banquete. Com a subida ao trono em 1640 e o início da Dinastia de Bragança, a corte muda-se para Lisboa, ganha novos hábitos alimentares e de aparato. Depois de uma apurada e exaustiva pesquisa, com a consulta de variados arquivos pessoais e em bibliotecas, Ana Marques Pereira apresenta-nos uma obra original, que nos mostra que a história da mesa não se baseia apenas em receituários. Esta viagem amplamente ilustrada com quadros, azulejos, gravuras, ementas régias, imagens de grandes baixelas e objetos de porcelana e vidro, termina com o fim da monarquia e a chegada da Primeira República. O último ato público do rei D. Manuel foi exatamente num banquete em honra do presidente da República brasileiro de visita ao país. Poucos dias depois a revolução estava na rua e a família real partia para o exílio falhando a programada visita de Sua Majestade ao Vidago, no dia 6 de outubro. A recordar essa data ficaria a ementa já impressa de um banquete que não passaria do papel.  

Sobre a autora:
Ana Marques Pereira natural de Castelo Branco licenciou-se em Medicina na Universidade de Lisboa. Publicou um estudo sobre cozinhas senhoriais em Portugal intitulado Cozinhas. Espaço e Arquitetura. Colaborou com o capítulo «A mesa na Casa de Bragança», no livro Bragança Marca a História, a História Marca Bragança, publicado pela Câmara de Bragança, em 2009. Publicou o livro Receitas e Truques para Doentes Oncológicos. Em 2010 colaborou no livro A Mesa dos Reis escrevendo o capítulo «Ofícios de Boca na Casa Real Portuguesa (Séculos XVII e XVIII)».Em Outubro de 2008 criou um blogue intitulado «Garfadas online».

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Porto Editora publica novos títulos da coleção "Arrepios"

Título: Sorri… Pela Última Vez!
Autor:
R. L. Stine
Tradução: Miguel Marques da Silva
Págs.: 144 

Capa: mole
PVP: 6,60 €


Em 2010, a Porto Editora promoveu o regresso às livrarias da coleção juvenil Arrepios, de R. L. Stine, uma das mais bem-sucedidas de todos os tempos, com mais de 300 milhões de livros vendidos em todo o mundo. A 20 de setembro deste ano, publicam-se quatro novos títulos da série TerrorLândia, que se juntam aos seis editados há dois anos.
As aventuras desta série passam-se num enorme parque temático, a TerrorLândia, que o autor descreve como o local mais assustador do universo. Em cada livro, uma criança é atraída ao parque e aí reencontra vilões e heróis dos livros da coleção anterior, que lhes proporcionam aventuras de arrepiar.
Os títulos agora publicados intitulam-se Os Meus Amigos Chamam-me Monstro, Sorri… Pela Última Vez!, Sarilhos Serpentinos! e Socorro! Temos Superpoderes!.
Nos anos 90, a coleção Arrepios, então no auge da popularidade, chegou a vender 4 milhões (!) de livros por mês. Esta nova série já conta com cerca de 2,5 milhões e tem sido muito bem recebida em todos os países em que está editada.


Sinopse: 

Nova coleção criada pelo autor da famosa Arrepios, sucesso editorial português nos anos 90. TerrorLândia é um enorme parque temático e o local mais assustador do mundo: aquilo que começa por ser uma simples atividade de férias depressa se transforma numa aventura aterradora. Retomando antigos vilões e apresentando novas personagens, cada história reinventa e renova o interesse por aquela que se tornou uma das maiores séries de culto da literatura juvenil universal.

Sobre o autor:
R. L. Stine é conhecido pelas histórias juvenis de terror e suspense. Escreveu vários livros de sucesso, como a famosa coleção Arrepios, e foi considerado o “Harry Potter” da década de 90. Já escreveu mais de 100 histórias de mistério e policiais para adolescentes, todos bestsellers.

Novidade Quetzal: A Herança Perdida - Ensaios de James Wood a partir de amanhã nas livrarias

Título: A Herança perdida
Autor: James Wood
Género: Ensaio
Tradutor: Bruno Vieira Amaral
N.º de Páginas: 392
Data de lançamento: 14 de Setembro
PVP: 19,90€

A Herança Perdida reúne ensaios que o crítico James Wood foi publicando ao longo de vários anos em publicações tão prestigiadas como a New Republic. De Herman Melville a Philip Roth, de Virginia Woolf a Don DeLillo, Wood analisa as formas como nestes escritores a literatura funciona como uma espécie de religião. Regista igualmente o percurso inverso - a transformação da religião num género literário - levado a cabo por autores do século XIX como Matthew Arnold e Ernest Renan. A distinção entre a realidade e o realismo, os polémicos ensaios sobre George Steiner, John Updike e Julian Barnes, a profunda empatia da escrita que permite novas leituras de escritores consagrados são motivos suficientes para se aceder ao universo de James Wood.  

"É o excesso, a tendência para a polémica que torna a leitura tão estimulante." - William H. Pritchard, The New York Times
"Wood pode ser severo, mas raramente é injusto." - Morten Hoi Jensen, The Quaterly Conversation

Bertrand publica A Firma de John Grisham

Título: A Firma
Autor: John Grisham
Género: Thriller
Tradutor: Joana Luz
Formato: 15 x 23,5 cm
N.º de páginas: 464
Data de publicação: 7 de setembro
PVP: 17,70 €

Adaptado ao cinema em 1993 e, mais recentemente, para televisão, onde se encontra atualmente em exibição, A Firma chega agora às livrarias portuguesas.

Mitchell McDeere, um jovem e ambicioso recém-formado em Direito na prestigiada Universidade de Harvard, acaba de ser contratado pela Bendini, Lambert & Locke, uma firma exclusiva de Memphis. Para Mitch e Abby, a sua mulher, acabaram-se as preocupações financeiras: além do salário chorudo, a firma entregou-lhe as chaves de um BMW novinho em folha, concedeu-lhe uma vantajosa hipoteca para a compra de uma bela vivenda, liquidou os empréstimos contraídos para pagar os estudos e até contratou uma decoradora para os ajudar.
Mas Mitch devia ter-se lembrado do que o seu irmão Ray, a cumprir uma pena de quinze anos numa prisão, já sabia: não se recebe o que quer que seja sem dar nada em troca.
E agora o FBI está empenhado em destruir a firma e precisa da ajuda de Mitch. Encurralado entre a espada e a parede, a única opção que lhe resta é lutar para salvar a própria vida.

Sobre o autor:
Grisham é autor de vinte e três romances, uma obra de não-ficção, uma coleção de contos e três livros para jovens. Vive na Virginia e no Mississippi. www.jgrisham.com
www.facebook.com/JohnGrisham


Sobre Os Litigantes na imprensa portuguesa:
“Os Litigantes mostra o suspense divertido de John Grisham.” Caras
“Um thriller policial divertido e mordaz.” Happy Woman

Sextante Editora publica "As minhas lembranças observam-me" O único livro em prosa do Nobel 2011, Tomas Tranströmer

Título: As minhas lembranças observam-me – seguido de Primeiros Poemas
Autor:
Tomas Tranströmer
Tradutor: Ana Diniz e Alexandre Pastor (poemas)
Págs.: 104
PVP: € 13,30
Capa: Integral com fitilho


As minhas lembranças observam-me é o livro de memórias do poeta galardoado com o Prémio Nobel da Literatura 2011, Tomas Tranströmer. A edição cuidada da Sextante Editora, que é publicada no dia 20 de setembro, tem um posfácio do crítico e também poeta Pedro Mexia e inclui dez poemas inéditos e várias fotografias do autor e dos seus manuscritos.
Nesta obra, a única em prosa, Tranströmer narra a sua infância e adolescência na Suécia, seus hábitos e educação, e como descobriu a poesia. Trata-se de um livro indispensável para quem quiser conhecer melhor um dos poetas mais importantes do nosso tempo.


Sobre o livro:
«A minha vida.» Quando penso estas palavras, vejo diante de mim um rasto de luz. Observando melhor, a luz tem a forma de um cometa, com uma cabeça e uma cauda. A extremidade mais luminosa, a cabeça, é a infância e a idade do crescimento. O núcleo, a parte mais densa, é a primeira infância, quando são  determinados os traços principais da nossa vida. Tento recordar-me, tento chegar lá. Mas é difícil movimentarmo-nos nessas regiões muito condensadas, e perigoso, tenho a sensação de que chegaria muito próximo da morte. Mais adiante, o cometa dilui-se: é a parte mais comprida, a cauda. Torna-se cada vez menos denso, mas também mais largo. Encontro-me agora num ponto muito avançado da cauda do cometa; tenho sessenta anos no momento em que escrevo estas linhas.


Sobre o autor:
Nascido em Estocolmo em 1931, Tomas Tranströmer estudou Poesia e Psicologia na Universidade de Estocolmo e, a par do seu trabalho como psicólogo com toxicodepentes e jovens delinquentes, construiu uma fulgurante carreira como poeta, várias vezes premiada e com livros publicados em mais de 60 línguas. Em 2011 foi-lhe atribuído o Prémio Nobel da Literatura. Hemiplégico e afásico devido a um AVC sofrido anos antes, Tranströmer agradeceu a distinção tocando piano. Vive atualmente na sua cidade natal com a mulher, Monica. 


Poema
este agora
eleva-se como fumo quente em ar frio
este sereno agora


o cão abandonou o seu latido
a lebre abandonou a sua angústia
a flauta abandonou a boca humana
e toca sozinha


neste pobre e belo agora que luta
contra a armada dos segundos
e se afoga num redemoinho
embora me vá sobreviver

Novidades Chá das Cinco para Setembro

Título: Traição Mortal
Autor: J. D. Robb

Durante uma gala no luxuoso Hotel Palácio Roarke, uma criada prestes a começar mais uma noite de rotina encontra o seu pior pesadelo. Um assassino deixa-a morta e estrangulada. Eve Dallas está presente no evento e torna-se imediatamente a detetive encarregue do caso.
Os resultados de ADN apontam para um assassino em série, procurado
pelo FBI, que está à solta há mais de quarenta anos. Mas neste estranho caso, conhecer o assassino não basta para resolver o crime.
Há mais alguém envolvido. Alguém com motivos pessoais.
Como se não bastasse, Roarke acaba de receber a visita de um velho
amigo dos seus anos como ladrão e vigarista em Dublin. Para Eve o momento da chegada é muito suspeito e, para complicar as coisas, tudo aponta para a aterradora possibilidade de o próximo alvo do assassino ser o seu próprio marido. Conseguirá ela travar a tragédia a tempo?

Título: Três é demais
 Autor: Jill Mansell

Não há família mais glamorosa que os Mandeville. O casal de celebridades Jack e Cass Mandeville parece ter tudo — boa aparência, carreiras coroadas de êxito e um casamento maravilhoso.
Os filhos também são incrivelmente talentosos: a Cleo é supermodelo; o Sean é um comediante de sucesso; e embora Sophie, uma adolescente de 16 anos, esconda a sua aparência sob uns enormes óculos redondos e roupa larga, todos veem que existe um belo cisne ansioso por desabrochar.
Aos olhos da imprensa, a família Mandeville é simplesmente exemplar.

Mas uma ruiva lindíssima, de seu nome Imogen, aparece para entrevistar
Jack e Cass na manhã do quadragésimo aniversário de Jack… e afamília fabulosa descobre que afinal talvez não seja assim tão perfeita.

Novidades Saida de Emergência para Setembro

Título: O Último Retornado
Autor:
Júlio Borges Pereira

Angola, 2002. A convite da Ordem dos Engenheiros de Angola, Júlio regressou ao país onde nasceu e viveu até aos vinte anos. É então que, numa praia em Benguela, conhece uma freira que lhe faz lembrar Ana Liz, o amor da sua infância.
Estranhamente, a freira conhece a história de Ana Liz e dos acontecimentos que rodearam a sua aparente morte em 1975. Algumas revelações que desconhecia fazem Júlio sonhar com a possibilidade de, afinal, Ana Liz estar viva. Decidido a descortinar uma verdade com quase trinta anos, Júlio parte com alguns companheiros para o interior do país.
Recordando os terríveis eventos do início da sangrenta guerra civil de Angola, a viagem para o interior torna-se numa viagem atribulada por memórias da infância, adolescência e de felizes anos rendidos à tragédia. Mas é também, no momento que menos se espera, que brota a esperança…
Baseado em factos verídicos, O Último Retornado é a história de
um amor que nunca foi esquecido e se firmou no coração do narrador para nunca mais o largar. 

Título: Amália - O Romance da sua vida
Autor: Sónia Louro

Um romance extraordinário e uma verdadeira homenagem à nossa maior diva. Sónia Louro apresenta-nos uma Amália humana como nós, que rouba flores em jardins e não suporta palavrões. Uma Amália por quem estamos perdidamente apaixonados ao chegar à última página.

Este é o romance sobre a vida de Amália, a fadista mais amada e,
simultaneamente, mais desconhecida em Portugal. Operária numa fábrica de rebuçados, estreia-se a cantar em 1939. Movida apenas pela vontade de cantar e sem qualquer ambição, nem sonha que um dia será a maior artista portuguesa de sempre.
Ganhando rapidamente projecção internacional, deixa multidões rendidas à sua voz. E também os corações se rendem ao seu magnetismo: do simples povo a estrelas como Charles Aznavour ou Anthony Quinn. Mas enquanto destroça corações, o seu vive apenas desilusões. Várias vezes contempla o suicídio.
Recebendo propostas milionárias para ficar a trabalhar no estrangeiro, o amor a Portugal fá-la sempre regressar. Ano após ano arrebata galardões, conquista os críticos e cruza-se com as grandes personalidades do seu tempo: Édith Piaf, Hemingway, Frank Sinatra.
No final da vida, o que pode querer alguém com o mundo a seus pés? A felicidade que nunca sentiu? A autoconfiança que nunca teve? Amália deixou-nos no dia 6 de Outubro de 1999 com uma só ambição: que a chorássemos quando morresse. Uma vida tão bela quanto inspiradora.

Para acompanhar aqui:


 
Título: Sangue Impetuoso
Autor: Charlaine Harris

Sookie tem um homicídio para investigar. Uma rapariga morre numa festa de vampiros e tudo indica que o culpado seja Eric, o seu namorado. Eric jura-se inocente, a polícia não acredita e até Sookie tem dúvidas. E não sente grande vontade de aceitar a sua palavra depois de o apanhar a saborear o sangue da vítima minutos antes da morte.

Mas algo estranho se passa. Porque lhe pediram que chegasse à festa
fatídica alguns minutos mais tarde apenas para o surpreender em flagrante? E porque «temperou» a vítima o seu sangue antes de se aproximar de Eric? Terá sido apenas por querer ser irresistível ou haverá um motivo mais sinistro?

Sookie terá de descobrir... mas é o pior momento possível para investigar, numa altura em que a sua família fae vive um momento problemático e Sookie acaba por se ver inevitavelmente arrastada. Há ainda uma última complicação: o cluviel dor que a avó lhe deixou. Conceder-lhe-á um desejo que poderá tornar real a maior aspiração do seu coração. O único problema é que ainda não sabe o que o seu coração deseja realmente. Ou quem... 


Título: O Cavaleiro de Westeros (BD)
Autor: George R. R. Martin, Ben Avery, Mike S. Miller

O continente de Westeros é o cenário onde se desenrola a saga de George R. R. Martin, as Crónicas de Gelo e Fogo. O Cavaleiro de Westeros decorre cerca de cem anos antesdo início do primeiro livro das Crónicas, no tempo do rei Daeron,
com o reino em paz e a dinastia Targaryen no auge do seu poder.

Quando a vida de um cavaleiro termina, a sua morte pode ser o
começo de uma nova vida para o seu escudeiro. Intitulando-se de “Sor Duncan, o Alto”, o jovem Dunk parte em busca de fama e glória no torneio de Vaufreixo, mas também sonha em prestar juramento como cavaleiro dos Sete Reinos. No caminho, encontra um rapaz misterioso que está determinado em ajudá-lo na sua demanda.
Infelizmente para Dunk, o mundo pode não estar preparado para um cavaleiro que mantém a sua honra. E os seus métodos cavalheirescos podem vir a ser a sua ruína…


Uma história fascinante sobre honra, violência e amizade, pela mão
do grande mestre da literatura fantástica: George R. R. Martin.

Título: Algo maligno vem aí
 Autor: Ray Bradbury

Poucos romances americanos causaram tanto impacto como este clássico de Ray Bradbury. Para os que acreditam na força da imaginação e ainda não experienciaram o poder hipnótico da prosa de Bradbury, estas páginas vão tornar-se numa revelação.

O espetáculo está prestes a começar. O circo chega pouco depois da

meia-noite, nas vésperas do Halloween. O que fariam se os vossos desejos secretos fossem concedidos pelo misterioso líder do circo, o Sr. Dark? O circo a todos chama com promessas sedutoras de juventude eterna e sonhos por cumprir…
Dois amigos adolescentes, Jim Nightshade e Will Halloway, são incapazes de resistir às atrações. A sua curiosidade de rapazes fá-los descobrir o segredo oculto nos labirintos, fumos e espelhos do tenebroso circo. 

Inconscientes do perigo em que se veem envolvidos, uma terrível perseguição é posta em marcha e Jim e Will tudo terão que fazerpara salvar as suas vidas. Mas, acima de tudo, as próprias almas...

Título: Juramento de dragão
Autor: P.C. Cast e Kristin Cast

No início do séc. XIX, em Inglaterra, e muito antes de se tornar professor na Casa da Noite em Tulsa, Bryan Lankford é um jovem talentoso mas problemático. Até ao momento em que o seu pai, um nobre de grande fortuna, o expulsa para a América.
Bryan cedo recebe a Marca dos vampyros e entra no mundo excitante e perigoso dos iniciados. Tornando-se rapidamente no mestre de Esgrima, é confrontado com desafios aterradores mas também com surpresas agradáveis, como Anastasia, a cativante jovem professora de Sortilégios e Rituais da Casa da Noite.
Mas quando um poder negro os ameaça a todos, Lankford é apanhado
no tumulto. E embora seja um poderoso iniciado, será forte o suficiente para afastar o mal e, ao mesmo tempo, proteger Anastasia?Irão as suas escolhas salvá-la – ou destruí-los a todos?

Título: Acácia (edição limitada)
Autor: David Anthony Durham

Dentro de alguns dias, o Rei de Acácia será assassinado no seu palácio real perante toda a sua Corte.
Os seus filhos terão a cabeça a prémio e serão separados para sobreviverem e crescerão em civilizações diferentes nos quatro cantos do mundo.
O seu inimigo mais antigo tomará o trono, viverá no seu palácio e dormirá com a sua filha mais velha.
O que o usurpador não sabe é que ao sentar-se no trono irá ganhar mais inimigos. E os seus aliados não são afinal o que parecem. Uma misteriosa droga continuará a subjugar o povo. E é uma enigmática liga que parece controlar o mais importante dos recursos de todo o Império.
Dominar o Império de Acácia é muito mais do que capturar um trono. É um jogo mortal em que só irão sobreviver os vencedores... 

Este é o despertar de um reino repleto de poderes adormecidos.
E de agora em diante, todos podem aspirar ao poder. Num mundo sem forças do bem ou do mal, onde cada um tem a sua agenda secreta, os personagens lutam por si como se tivessem vida própria. Muito para além da imaginação do próprio autor.

Nesta caixa encontrará: 2 livros
(Acácia - Ventos do Norte Vol.I e Acácia - Presságios de Inverno Vol.II)+ mapa de colecionador + 1 brinde

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

O Inverno do Mundo chega dia 18 às livrarias

Para os fãs de Ken Follett está a chegar o segundo volume da trilogia O Século: O Inverno do Mundo. Eu estou em pulgas para que esse dia chegue para poder ter este livrinho nas mãos. 
Até lá fica o booktrailer: 


Quem sofre são as crianças - Donna Leon [Opinião]

Título: Quem sofre são as crianças
Autor: Donna Leon
N.º de Páginas: 280
Editora: Planeta
PVP: 18,85€ 


A tranquilidade da noite veneziana é perturbada quando um bando de homens armados força a entrada no apartamento do Dottor Gustavo Pedrolli, fracturando-lhe o crânio e levando o bebé de dezoito meses.
Quando o Comissario Guido Brunetti, arrancado da cama pela notícia, chega ao hospital para investigar, ninguém sabe o porquê de tão violenta agressão ao eminente pediatra. Mas Brunetti em breve começa a descortinar uma história de infertilidade e desespero, e um submundo onde os bebés podem ser comprados com dinheiro, entre um esquema fraudulento com farmácias e médicos da cidade. O conhecimento pode ser tão destrutivo como a ganância, certas informações acerca de um vizinho podem levar a todos os tipos de corrupção e a diversas formas de dor.
Donna Leon funde habilmente o trabalho de detective do Comissário Guido Brunetti com a perspicaz consciência das questões sociais, expondo sem pudores as teias do tráfico de crianças. Veneza é uma das mais visitadas cidades do mundo, célebre pelos seus canais, monumentos e beleza secular.
Através das páginas de Donna Leon, é possível visitar uma Veneza que nem todos os turistas conhecem… 
Pela mão do Comissario Brunetti, descobre-se a cidade dos residentes, as pequenas ruas por trás das catedrais, o interior dos edifícios que falam de História, os lugares frequentados pelos venezianos, os encantos escondidos da autêntica cidade que não está nos guias turísticos. Nas páginas dos livros Donna Leon, a verdadeira Veneza também é personagem…

A minha opinião:

Estava à espera que este livro tivesse mais acção, “ajudada” por pelo menos uma morte, mas não. Foi um livro calminho de se ler, com uma investigação fraquita, a meu ver, encabeçada pelo já conhecido Comissario Guido Brunetti.

Pouco resta acrescentar à sinopse, que exemplifica muito bem o que se vai passar durante o decorrer da leitura. Guido Brunetti é deparado com um caso no mínimo invulgar quando é chamado para investigar o abuso excessivo da força policial sobre o médico pediatra na sua própria casa. No entanto, quando começa as suas investigações Guido depara-se com coisas bem mais importantes que a violência das forças da lei. Uma espécie de rede que “vende” bebés, filhos de imigrantes, a quem não os consegue ter.

Além disso, descobre ainda um negócio fraudulento que lesa o Estado em milhares de euros, relacionado com consultas fantasma.

Mais uma vez Donna Leon brinda-nos com um cenário lindo de Veneza, que me leva a, que sempre que leio uma obra sua, ter de a visitar urgentemente.


Maria de Belém Roseira escreve o seu primeiro livro: "Mulheres Livres"

Maria de Belém Roseira estreia-se na escrita com o livro Mulheres livres. Escritoras, políticas, filósofas: 12 mulheres que ultrapassaram preconceitos e viveram de acordo com as suas ideias e os seus ideais.

A autora conta a história de 12 mulheres excepcionais que, nas mais diferentes áreas, da ciência, à literatura, da política à filosofia, lutaram pelos seus ideais, defenderam as suas ideias.


Revistar as histórias de Carolina Beatriz Ângelo, Marie Curie, Isadora Duncan, Frida Kahlo, Maria de Lourdes Pintasilgo, Eleanor Roosevelt, Simone Veil, Hannah Arendt, Virginia Woolf, Simone de Beauvoir, Dolores Ibárruri Gómez, é reconstruir a luta das mulheres ao longo do século XX. Pela sua igualdade, pela sua diferença, pela sua liberdade.


Carolina Beatriz Ângelo, a primeira mulher a votar em Portugal, obrigou o tempo a andar à frente do seu tempo. Marie Curie, duas vezes Prémio Nobel, tinha nas suas veias a sede do conhecimento. A primeira mulher primeira-ministra do seu país, Benazir Bhutto, representou uma pedra no charco do mundo islâmico. A bailarina e coreógrafa Isadora Duncan e a pintora Frida Kahlo viveram a sua arte em total liberdade. Maria de Lourdes Pintasilgo, contra tudo e contra todos, ascendeu a um lugar nunca antes imaginado ser possível alcançar por uma mulher, o cargo de primeira ministra de Portugal, quebrando tabus instituídos. Eleanor Roosevelt imprimiu o seu nome na História universal. Simone Veil, sobrevivente do Holocausto, marcou a política francesa. Hannah Arendt, a provocadora filósofa política, inquietou mentes humanas. As escritoras vanguardistas Virginia Woolf e Simone de Beauvoir deixaram o seu marco na literatura. Dolores Ibárruri Gómez, La Pasionaria, sacrificou a sua vida em prol da luta por aquilo em que acreditava.


Maria de Belém Roseira conta-nos a história destas mulheres excecionais que, nas mais diferentes áreas, da ciência à literatura, da política à filosofia, lutaram pelos seus ideais, defenderam as suas ideias, ultrapassando com perseverança e resiliência os mais variados obstáculos. Desprenderam-se das amarras que tentavam silenciar a sua voz e calar a sua liberdade e não se deixaram influenciar pela crítica ou pelo preconceito das suas épocas, abrindo espaço ao progresso da sociedade.

Todas com uma coragem e determinação que fazem delas mulheres livres.

Sobre a autora:


Maria de Belém Roseira licenciou-se em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra em 1972. Advogada e jurista, enveredou por uma carreira profissional no âmbito dos Assuntos Sociais. Desempenhou inúmeros cargos ao longo de mais de três décadas, tendo a última delas sido dedicada à atividade política. Ministra da Saúde, ministra para a Igualdade e deputada. Foi presidente da Comissão Parlamentar de Saúde, tendo proposto várias iniciativas como a Lei da Paridade e a Lei da Procriação Medicamente Assistida. Foi presidente da Assembleia Mundial de Saúde da Organização Mundial de Saúde. É presidente do Partido Socialista. É membro do Conselho Geral da Universidade de Coimbra e da Assembleia de Representantes de várias faculdades Para além de variadíssimos prémios e distinções, foi-lhe atribuída a Grã-Cruz da Ordem de Cristo em reconhecimento da sua carreira.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Sextante Editora lança Um dia na vida de Ivan Deníssovitch de Aleksandr Soljenítsin

Título: Um dia na vida de Ivan Deníssovitch
Autor:
Aleksandr Soljenítsin
Tradutor: António Pescada
Págs.: 176
PVP: € 15,50


Um dia na vida de Ivan Deníssovitch é o primeiro romance de Aleksandr Soljenítsin a ser publicado pela Sextante Editora e chega às livrarias no dia 20 de setembro. Vencedor do Prémio Nobel da Literatura em 1970, Soljenítsin é um marco da literatura russa do século XX.
Esta obra, escrita enquanto o autor cumpria pena num campo de trabalho forçado por críticas a Estaline, tornou-se um símbolo da literatura russa por ter sido o primeiro romance publicado na União Soviética a relatar a vida num gulag. Soljenítsin narra não só a sua própria experiência – é, alias, uma fotografia sua que está na capa -, como a enriquece com a dos prisioneiros que conheceu e, à exceção do protagonista Ivan Deníssovitch, todas as personagens são reais.


Sobre o livro:
Expressamente citado pela Academia Sueca no momento da atribuição do Prémio Nobel de Literatura a Aleksandr Soljenítsin, em 1970, Um dia na vida de Ivan Deníssovitch foi o primeiro romance publicado na União Soviética relatando a vida nos campos de trabalho dos prisioneiros políticos e a repressão estalinista. Nessa altura, em 1962, embora causando grande polémica interna, a obra foi saudada em todo o mundo como símbolo da nova literatura russa e da abertura krutcheviana. Mas em 1974 Soljenítsin viria, depois de expulso da União dos Escritores, a ser detido e deportado. Um dia na vida de Ivan Deníssovitch relata um dia de um prisioneiro num gulag do Cazaquistão. Narrativa brilhante e densa, herdeira das grandes tradições da literatura russa.
A Sextante inicia com este romance a publicação em Portugal de obras de Aleksandr Soljenítsin pela primeira vez traduzidas diretamente do russo.


Sobre o autor:
Combateu na Segunda Guerra Mundial e esteve preso e internado em campos de trabalho forçado de 1945 a 1953, após críticas privadas a Estaline. Ilibado na sequência da «abertura» criada pelo famoso discurso de Krutchev denunciando os crimes estalinistas, foi professor e iniciou o seu percurso de escritor nos anos 50. Um dia na vida de Ivan Deníssovitch, classificado por Aleksandr Tvardovski, seu editor na revista Novy Mir, em 1962, como um «clássico», teve a sua publicação expressamente autorizada por Krutchev e foi estudado nas escolas. Mas a vida de escritor de Soljenítsin viria a ser atribulada e reprimida na sequência da recusa pela União dos Escritores da publicação de Pavilhão de cancerosos e da atribuição do Prémio Nobel da Literatura em 1970. Foi expulso da União Soviética em 1974, vivendo na Suíça, em França e nos Estados Unidos até à queda do Muro de Berlim, após o que regressou a Moscovo, em 1994, sendo recebido triunfalmente. As suas obras marcaram indelevelmente a literatura russa do século XX, inserindo-se na grande tradição narrativa de nomes como Tchekov, Tolstoi e Dostoievski.


Imprensa:
Sou um daqueles que a leitura de Soljenítsin lentamente e profundamente transformou: é um dever  confessá-lo. Philippe Sollers
Haverá na História um antes e um depois do surgimento fabuloso da voz, da escrita de Soljenítsin. Jorge Semprún
Pela imensidão do testemunho, o rigor da arquitetura, o fôlego épico, a riqueza da emoção, a força da  ironia, Soljenítsin impôs-nos a sua marca. Georges Nivat

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

"Amar e Cuidar. A minha viagem ao mundo do cancro" de Maria Elisa Domingues - Lançamento dia 18 de setembro



Esta sexta-feira a Esfera dos Livros edita o livro de Maria Elisa Domingues intitulado Amar e Cuidar. A minha Viagem pelo mundo do cancro. Um livro que nos leva a conhecer esta dura realidade, desde o choque da notícia, à decisão do tratamento, a cirurgia, a comunicação com os médicos, até às dificuldades enquanto cuidadora.

É um trabalho muito emotivo e cuidado. Maria Elisa conversou com médicos, especialistas, enfermeiros e traz-nos relatos de 16 doentes oncológicos, que nos fazem pensar, alguns deles chorar, outros que nos fazem ter esperança…
 

As Cinquenta Sombras de Grey - E. L. James [Opinião]

Título: As Cinquenta Sombras de Grey
Autor:
E. L. James
Edição/reimpressão: 2012
Páginas: 552
Editor: Lua de Papel
PVP: 17,70€

Sinopse:


As Cinquenta Sombras de Grey é um romance obsessivo, viciante e que fica na nossa memória para sempre.

Anastasia Steele é uma estudante de literatura jovem e inexperiente. Christian Grey é o temido e carismático presidente de uma poderosa corporação internacional. O destino levará Anastasia a entrevistá-lo. No ambiente sofisticado e luxuoso de um arranha-céus, ela descobre-se estranhamente atraída por aquele homem enigmático, cuja beleza corta a respiração. Voltarão a encontrar-se dias mais tarde, por acaso ou talvez não. O implacável homem de negócios revela-se incapaz de resistir ao discreto charme da estudante. Ele quer desesperadamente possuí-la. Mas apenas se ela aceitar os bizarros termos que ele propõe... Anastasia hesita. Todo aquele poder a assusta - os aviões privados, os carros topo de gama, os guarda-costas... Mas teme ainda mais as peculiares inclinações de Grey, as suas exigências, a obsessão pelo controlo… E uma voracidade sexual que parece não conhecer quaisquer limites. Dividida entre os negros segredos que ele esconde e o seu próprio e irreprimível desejo, Anastasia vacila. Estará pronta para ceder? Para entrar finalmente no Quarto Vermelho da Dor? As Cinquenta Sombras de Grey é o primeiro volume da trilogia de E. L. James que é já o maior fenómeno literário do ano em todos os países onde foi publicado.

A minha opinião:


Amado por muitos, odiado por outros tantos, As Cinquenta Sombras de Grey não é uma obra-prima. No entanto, soube prender a minha leitura até ao fim. Com quase 40 milhões de exemplares vendidos, o segundo volume, As Cinquenta Sombras Mais Negras, chega a Portugal em Outubro, e o terceiro, s Cinquenta Sombras Livre, apenas em Fevereiro de 2013.

E. L. James apresenta-nos Anastacia, uma rapariga sem sal, virgem aos vinte e um anos, sem nunca ter bebido álcool e quase sem saber beijar. Tímida, cora facilmente, com tiques de morder o lábio e revirar os olhos, é a típica rapariga de romances deste género. Por outro lado, aparece Christian Grey um homem mais velho, mas não muito (27 anos), mas mais experiente e que tem um fetiche por sexo BDSM (bondage, disciplina e sado-masoquismo).

Com uma escrita pobre a todos os níveis e com uma narrativa unicamente centrada nestas duas personagens, seria de esperar que este livro não alcança-se este sucesso de vendas. Mas uma coisa é certa: sexo vende e muitos dos seus leitores não esperam com este livrinho uma obra-prima.

Mister Grey é um homem dominador, tanto no trabalho como em casa e quer exercer esse domínio sobre a jovem e inexperiente Anastacia. Mas antes de tudo esta terá de assinar um contrato, tantas vezes adiado, em que se compromete a obedecer a todos os parâmetros. Caso não o faça será castigada. Pontos como: “a Submissa certificar-se-á de que dorme um mínimo de sete horas por noite quando não estiver com o Dominador” ou então ter de comer bem durante as refeições parece-me completamente ridículo.

Exímio a tocar piano e a pilotar aviões, Grey é o sonho de qualquer mulher (?). Rico e lindo, atrai e é atraído por Ana, vivendo um clima de romance tórrido, apimentado, ou não, por uma constante troca de emails.

Para quem gosta de ler literatura deste género, ou então gosta de mudar a sua leitura de vez em quando (como foi o meu caso) não se vai arrepender de ler As Cinquenta Sombras de Grey, mas não é recomendado a pessoas que preferem outro tipo de literatura.
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