segunda-feira, 18 de abril de 2011

A Mentira Sagrada - Luís Miguel Rocha [Opinião]


Título: A Mentira Sagrada
Autor: Luís Miguel Rocha
Págs: 406
Capa: mole com badanas
PVP: 17,50 €

O enredo:
Será que Jesus foi mesmo crucificado? Terá tudo acontecido como a Bíblia descreve? Na noite da sua eleição para o Trono de São Pedro, o Papa Bento XVI, como todos os seus antecessores, tem de ler um documento antigo que esconde o segredo mais bem guardado da História – a Mentira Sagrada.
Em Londres, um Evangelho misterioso na posse de um milionário israelita contém informações sobre esse segredo. Se cair nas mãos erradas pode revelar ao mundo uma verdade chocante.
Rafael, um agente do Vaticano, é enviado para investigar o Evangelho… e descobre algo que pode abalar não só a sua fé mas também os pilares da Igreja Católica.

Que segredos guardará o Papa? E que verdade esconde o misterioso Evangelho?

Este é o mote deste livro. O Papa Bento XVI toma posse e é-lhe entregue uma carta. Um escrito que passa de Papado em Papado e só o Sumo Pontifício pode ler.
A minha opinião:
Luís Miguel Rocha centra a narrativa na noite de eleição do Papa Bento XVI, em que este, como todos os seus antecessores, tem de ler um manuscrito antigo, que revela um segredo muito bem guardado.
Por outro lado, o autor coloca-nos em Londres, ao lado de Ben Isaac, um milionário Israelita, responsável por proteger dois pergaminhos encontrados no vale de Qumran há 50 anos.
A morte de quatro dos cinco cavalheiros do Stato Quo, investigadores que validaram as descobertas de 1946 no vale de Qurman e assinaram um voto de silêncio que nunca foi quebrado e o rapto do filho de Ben Isaac leva novamente a intervir a já conhecida jornalista luso-britânica, dos thrillers de Luís Miguel Rocha, Sarah e o padre Rafael, que seguem no encalço dos assassinos, assim como no impedimento da revelação do segredo.
Um dos secretos documentos que Ben Isaac protege é o Evangelho de Jesus e o outro coloca Ieshua bem Joseph em Roma, na era de Cláudio, no ano de 45 d. C. pondo em causa a crucificação de Cristo.
Esta é uma obra novamente polémica, à semelhança das obras anteriores: Bala Santa e O Último Papa, mostrando algumas contradições na Bíblia obrigando, mais uma vez, o leitor a questionar-se sobre determinados assuntos.


5 comentários:

Unknown disse...

Maria Manuel, acabei agora mesmo de ler este livro. Mas a minha opinião é um bocadinho mais "ácida" que a tua. Não achaste o livro demasiado previsível e... digamos... "danbrowniano"? Parece-me que não traz nada de novo. No entanto, não deixa de ser uma leitura levezinha e agradável.
E... parabéns :)

Maria Manuel Magalhães disse...

Previsível sim, "danbrowniano" como dizes claro, mas nunca tinhas lido nenhum livro de Luís Miguel Rocha? Todos os livros dele são assim... dá não me ter surpreendido ;)

Obrigada

Unknown disse...

Não, não conhecia o autor. Fiquei curioso por uma entrevista que deu na tv. Eu até gosto de livros com suspense; acho que ler é, acima de tudo, uma diversão. Mas quando não se aprende nada com a leitura é um pouco decepcionante...

Miguel Ferraz de Menezes disse...

Tive oportunidade de ler esta obra de Luis Miguel Rocha, que embora polémica, revela um bom trabalho de pesquisa e que poderá-nos levar a equacionar o Grande Edificio da Igreja Católica. A verdade é que ainda não li nenhum desmentido ou comentário por parte dos visados... estranho??
Fiquei no entanto, com a impressão que os Templários renasceram 300 anos depois na Obra da Companhia de Jesus... Será?

Miguel Ferraz de Menezes disse...

Tive oportunidade de ler esta obra de Luis Miguel Rocha, que embora polémica, revela um bom trabalho de pesquisa e que poderá-nos levar a equacionar o Grande Edificio da Igreja Católica. A verdade é que ainda não li nenhum desmentido ou comentário por parte dos visados... estranho??
Fiquei no entanto, com a impressão que os Templários renasceram 300 anos depois na Obra da Companhia de Jesus... Será?

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